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A Editora Melhoramentos lança o divertido e curioso livro Quem Colocou o Filé no Wellington?
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E na Diana? Por que as ostras são à Rockefeller? Quem foi essa tal de Margherita que virou pizza? César, Arnold Bennett, Anna, Tom Collins, entre outros, emprestam o nome a pratos e coquetéis famosos. Como eles foram parar lá? |
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Garçom, por favor, eu quero uma Salada César de entrada, uma Lagosta à Thermidor como prato principal e Madeleines na sobremesa. Ah! Antes, traga um Carpaccio de Carne e um Cosmopolitan. Obrigado!
Muitas vezes, sabemos o que são os pratos, os seus sabores, mas, na maioria das vezes, nem imaginamos como esses nomes foram parar lá. São homenagens às pessoas, aos acontecimentos e às localidades que, por algum motivo, fazem parte da gastronomia mundial. E para conhecer essas histórias sobre como as comidas, sobremesas e bebidas foram batizadas, o chef James Winter escreveu o livro Quem Colocou o Filé no Wellington?, lançamento da Editora Melhoramentos. Todas as histórias são recheadas com fotos das respectivas receitas, é claro!
Claro que traçar a origem dos pratos não é uma tarefa fácil. Eles eram criados ao sabor do momento ou para certas ocasiões e nem sempre as receitas eram escritas. Por isso o conceito por trás deste livro foi o de permitir um vislumbre da arte culinária de alguns grandes chefs do passado. O leitor vai encontrar nomes como Carême, Escoffier, Dubois e Dugléré. Há rainhas da Itália e deusas romanas, príncipes russos e imperadores franceses. E, entre as 50 receitas contempladas, há duas brasileiras tradicionalíssimas.
Coisa de rico – Já nos acostumamos com a ideia de que o nosso tradicional feijão preto com partes de porco é uma comida de escravos. Ledo engano. A nossa feijoada é derivada do cozido de porco com feijão branco, muito apreciado na Espanha. No Brasil, os portugueses substituíram o feijão branco pelo feijão preto, que por aqui encontraram com fartura. E, para comprovar essa inversão de valores históricos, o livro relata a descoberta de um recibo de um açougue da cidade de Petrópolis, com data de 30 de abril de 1889, referente a uma compra feita pela Casa Imperial, com várias iguarias suínas na lista. A feijoada como conhecemos hoje, com arroz, couve, farofa, torresmo e laranja, foi uma criação do restaurante G. Lobo, fundado no fim do século XIX, no Rio de Janeiro.
Comer bola de fogo – Acarajé, o mais famoso bolinho baiano, tem registros muito antigos; na Babilônia, já se fazia esse tipo de massa vegetal. Levado pelos árabes para a África, no século VIII, veio parar no Brasil, e hoje é o mais procurado nos tabuleiros da Bahia. Reza a lenda que só os filhos de santo podem preparar o acarajé, um alimento sagrado. Seu nome é proveniente da língua iorubá, que uniu akará (bola de fogo) + je (comer): “Quem comer solta fogo pela boca, como conta a lenda dos orixás Xangô e Iansã”.
Em Quem Colocou o Filé no Wellington?, além das origens desses famosos pratos e bebidas, são destacadas curiosidades que ajudaram na sua popularização. Clark Gable, por exemplo, era fã da Salada César; já Ethel Barrymore, outra estrela de Holywood, usava a Torrada Melba como parte da sua dieta. E o que dizer de Napoleão, que, após vencer uma batalha, pedia um Frango Marengo? Há também quem acredite que o tortellini tem o formato do umbigo de Lucrécia Borgia. Fatos e crendices se unem à história e perpetuam uma arte que é feita para durar minutos no prato, mas para sempre na memória. “Leia quando e como quiser e use as informações para espalhar um pouco de saborosa alegria para as pessoas. Fique faminto, mergulhe de cabeça e comece a cozinhar”, aconselha James Winter.
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Sobre o autor
James Winter é chef de cozinha e apresentador do Saturday Kitchen, tradicional programa da BBC, de Londres. Todas as semanas, ele recebe outros chefs e celebridades para animadas conversas e muita ação na cozinha. O programa foi essencial na promoção dos talentos de muitos dos melhores chefs da Grã-Bretanha, e a capacidade de James Winter em detectar talentos emergentes, além do seu apoio apaixonado a chefs já estabelecidos, fez dele um dos personagens mais influentes na cena culinária britânica.
Sobre a Editora Melhoramentos
Há 123 anos a Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua. É referência no mercado de dicionários, com a linha Michaelis (português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês), que detém 35% das vendas nesse segmento. Para não perder a tradição, iniciada em 1915 – com a edição de O Patinho Feio –, de ser a principal editora infantojuvenil do país, a Melhoramentos tem entre seus autores nada menos que Ziraldo, com seus 152 títulos, um sucesso absoluto entre os jovens de todo o mundo e que bateu um recorde histórico: O Menino Maluquinho vendeu mais de 3 milhões de exemplares.
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